Deve-se confiar inteiramente na mídia?

Nos últimos dias o assunto que mais se posta, publica e menciona é “Je suis Charlie”, que significa “Nós somos todos Charlie”. O Assunto ganhou a grande mídia e as redes sociais. Gerou muitas manifestações mundo a fora e uma grande resistência ao povo muçulmano, que foi hostilizado em diversas partes do mundo. Em alguns países pedia-se a expulsão destes imigrantes.

A verdade é que muitos sacerdotes, como o Padre Roger Luís, também se manifestaram nas redes sociais sobre o ocorrido, assim como o Papa Francisco (leia mais), condenando o terrorismo e violência, mas muitos também apontaram  ao fato de que a revista sempre se utilizou do desrespeito às crenças e à fé em suas publicações. “Se os católicos conhecessem as charges feitas pelo Charlie Hebdo nunca iriam aderir ao que o mundo tem proposto: Je suis Charlie.” – comentou o Padre Roger.

A Mídia tem promovido um grande charlie-hebdo-jesusclamor popular e incitando o ódio ao povo muçulmano em favou da ‘liberdade de expressão’ que pregam, mas sem levar em conta o tipo de violência provocado por determinadas charges e publicações, como a que vemos neste post e outras que não teríamos condições de postar em nosso site, em respeito a todos os nossos irmãos de fé.

Sobre o Vaticano

Não é verdade que a Santa Sé recebeu avisos de ‘risco específicos de serviços de segurança de outros países’, como foi divulgado pela mídia internacional ontem, 12. O Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, certificou esse dado em um comunicado distribuído na manhã de hoje, 13.

Também garante que “continuam os contatos normais e oportunos entre serviços de segurança, que, referindo-se à situação atual pedem atenção e razoável prudência, mas não há avisos de motivos concretos e específicos de risco”.

Por fim, a declaração diz que, portanto, não é necessário alimentar preocupações não motivas, que podem perturbar o clima de vida e de trabalho, e isso também no interesse de muitos peregrinos e turistas que diariamente frequentam o Vaticano”.

No Brasil, a informação de “risco” no Vaticano se espalhou por grandes meios de comunicação, que, sem compromisso com a verdade, noticiaram uma informação falsa, preocupando muitos católicos.

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