Na manhã desta quarta-feira, 3 de dezembro, o papa Francisco nomeou dom Zanoni Demettino Castro como arcebispo coadjutor da arquidiocese de Feira de Santana (BA), transferindo-o da diocese de São Mateus (ES). O papa também transferiu, nesta mesma data, dom Odelir José Magri, da sede episcopal de Sobral (CE) para a diocese de Chapecó (SC), e dom Waldemar Passini Dalbello foi nomeado bispo coadjutor de Luziânia, sendo transferido da arquidiocese de Goiânia (GO).
Dom Odelir José Magri nasceu em 18 de abril de 1963, na cidade de Campo Erê, Santa Catarina. Após os estudos preparatórios, em 26 de junho de 1988, emitiu a profissão religiosa na Congregação dos Combonianos. Completou os estudos de Filosofia e Teologia em Paris, obtendo licenciatura em Filosofia. Em 18 de outubro de 1992, recebeu a ordenação.
Entre 1992 e 1996, atuou no Congo onde, em 1996, foi formador dos Postulantes. De volta ao Brasil, em São Paulo e Minas Gerais, exerceu diversas funções. Desde 2003 é assistente-geral da Congregação em Roma e, desde 2009, vigário-geral dos Combonianos. Em Sobral realizou diversos projetos, entre eles idealizou o “Sobral curte paz”, preocupado com o avanço da realidade das drogas e da violência na cidade e região.
Dom Odelir celebrou a Santa Missa no evento Rejubilar, realizado de 13 a 16 de novembro em Sobral, promovido pela RCC da diocese, sendo um grande apoiador da missão evangelizadora do movimento na região, tendo participado também de encontros de carnaval, formação e congressos.
O Coordenador da RCC na diocese, Robério Cavalcante se manifestou através das redes sociais sobre a notícia da tranferência de Dom Odelir. “Guardarei no meu coração seu testemunho, sua docilidade, carinho, solidariedade, ardor missionário. Gosto demais de Dom Odelir. Que o Espírito Santo o conduza em sua nova missão. Grande Saudade” – postou Robério.
Foi lançado no último dia 13 de maio o Projeto “Sobral Curte Paz”, que tem o apoio de entidades educacionais, culturais, Igreja Católica e a Renovação Carismática da Diocese de Sobral. O Projeto foi idealizado por Dom Odelir, Bispo de Sobral e desenvolvido por uma comissão composta por padres, leigos, educadores, políticos, representando a sociedade em geral daquela diocese, preocupada e reflexiva frente ao aumento da violência no estado.
