Ceará ganha as cores do Renovar 2015

Um verdadeiro ‘arrastão’ de evangelização e alegria. Esta é a expressão usada por muitos na divulgação do Renovar 2015. O evento que acontece em todas as dioceses do Ceará em mais de 100 locais simultâneos, chega a sua fase final de divulgação do evento que acontece de 14 a 17 de fevereiro, durante o período do Carnaval.

renovaroutForam espalhados pela região metropolitana de Fortaleza 20 outdoors do Renovar, além de 4 anúncios no Jornal O POVO e ainda a inclusão de 8.ooo panfletos encartados no jornal. Serão ainda 300 veiculações do SPOT oficial na Rádio Dom Bosco e aparições em programas de TV na cidade, além da testemunhais e SPOT em todos os programas de rádio ligados à RCC no estado.

O Ministério de Comunicação trabalha para ainda mais fortalecer a unidade do movimento e o Renovar é testemunho desta unidade no período de carnaval, onde comunidades, grupos e paróquias se unem para realizar juntos o Encontro, que tem como maior objetivo a evangelização através de um carnaval diferente que não acaba na quarta-feira de cinzas. A divulgação é feita de modo geral, sem identificar endereços específicos, mas informa sempre que “em uma paróquia ou comunidade mais perto de você” tem um Renovar. A lista de locais pode ser encontrada no site http://rccceara.org/ no menu “Renovar 2015 [Locais]”.

Baixe os arquivos de divulgação aqui.

Pela cidade
renovarmaracanauPor toda a cidade, além da divulgação em massa realizada pelo MCS, os grupos, paróquias e comunidades realizam diversas ações para divulgar o evento. No Henrique Jorge foi realizado o pré-renovar, com shows e blitz nas avenidas do bairro. No Jardim Guanabara foi feita panfletagem com carro de som.

Já em Maracanaú/CE o Ministério Jovem trouxe o modelo dos ‘arrastões’ do Projeto Jesus no Litoral para divulgar o encontro pelas ruas, praças e até no mercado público da cidade. Veja o vídeo com a ação dos jovens em Maracanaú:

[Testemunho] A Oração pode salvar vidas

Meu nome é Rita de Cássia, tenho 47 anos, sou casada e tenho dois filhos: um de 25 e outro de 19 anos.
Diocese de Sobral
Foto: Diocese de Sobral
Até junho de 2005,   jamais tinha pisado em uma Igreja Católica. Mas no ano de 2005, já fazia 38 anos que minha vida era arrastada pela depressão, síndrome do pânico, fobia social. Eu trabalhava com contabilidade  sem parar, sem férias. Tinha uma aparente alegria, mas na verdade muito sofrimento havia em meu interior, doía muito, era como se duas paredes me espremessem.
Em 2005, eu estava muito doente; em um determinado mês do ano, eu já não tomava banho, não respirava direito, sofria de insônia, síndrome do pânico, fobia social. Fiz seis tentativas de suicídio e chorava muito.  Nesse momento comecei a piorar muito, sem contar um ano de hemorragia, paralisia facial e outros problemas.
Meu marido, em uma atitude de desespero, começou a chamar todas as igrejas para celebrarem cultos em nossa casa e nada acontecia. Foi então que uma conhecida perguntou se poderia trazer a nossa casa alguns intercessores da Renovação Carismática Católica para rezarem por mim. Eu respondi assim: “se os evangélicos nada conseguem, muito menos esse povo ”. Essa frase expressa bem como eu era contra a Igreja Católica.
Enfim, por tanto essa vizinha pedir para eu aceitar a visita dos católicos, concordei e na mesma noite, entraram em minha sala três pessoas da RCC. Eles disseram que não queriam me levar para a Igreja Católica, que estavam ali apenas para que eu pudesse receber a oração deles, pois Jesus me amava e queria me salvar. Eu disse que eles rezassem, mas que não adiantaria nada.
Começou a oração e eu gritava alto, estava a ponto de bater neles. No entanto, de repente fui me acalmando e parei de chorar, comecei a respirar melhor. Assim que os intercessores colocaram as mãos sobre minha cabeça e disseram que eu me levantasse e andasse, foi o momento mais belo da minha vida. Comecei a rir, falar, cantar, como nunca tinha cantado em minha vida. Recebi o Espírito Santo e assim que saíram,me sentia como se tivesse acabado de nascer. Naquela noite, além do banho muito demorado, alegria constante, eu queria até limpar a casa às onze horas da noite, foi lindo, lindo.
Então veio os questionamentos: O QUE ESTA ACONTECENDO COMIGO QUE NÃO SINTO NENHUMA TRISTEZA E UMA ALEGRIA CONSTANTE INVADIU MEU SER?
No dia seguinte, os membros da RCC passaram o dia me visitando. TODOS DA RCC da minha cidade começaram a fazer algo maravilhoso: começaram a me buscar em casa para o Grupo de Oração, pois eu ainda tinha dificuldade para sair sozinha, depois de tantos e tantos anos com síndrome do pânico e outras.
No meu primeiro grupo, ainda meio sem saber o que estava me acontecendo, quando perguntaram se alguém tinha um testemunho, do nada, foi mais forte que eu, levantei a mão e disse: “EU NÃO SEI O QUE ESTOU FAZENDO AQUI, MAS NÃO ESTOU CONSEGUINDO CONTROLAR MINHA INTENSA ALEGRIA DESDE QUE RECEBI OS IRMÃOS DA RCC”.

Digito isso, com lágrimas de alegria por tanto Amor que sinto.

Meu testemunho é muito extenso e cheio de detalhes, me limito aqui a dizer: A RCC ME SALVOU DA MORTE, A RCC ME APRESENTOU A IGREJA CATÓLICA, A RCC ME AMOU COM MUITA PACIÊNCIA, A RCC FOI A PORTA DE ENTRADA PARA A VIDA, A RCC É OBRA DO ESPÍRITO SANTO, A RCC ME FEZ CATÓLICA E FELIZ.
Hoje sou Ministra da Sagrada Eucaristia e de um ministério maravilhoso e constante: o ministério do Amor, a RCC.
*Envie você também seu testemunho para [email protected] e faça outros irmãos sentirem o tocar do Espírito Santo através de sua história.

“Quem serve um doente, serve o próprio Cristo”- Afirma Papa

PapaFrancisco_Enfermo_ComiteKorea_08022015Antes da oração do Ângelus deste domingo na Praça de São Pedro, o Papa Francisco destacou que o serviço prestado aos doentes é um “caminho privilegiado” para encontrar o Senhor, pois quem serve e cura um doente, serve o próprio Cristo.

O Santo Padre assegurou que “a Igreja continuamente os encontra pelo caminho, considerando os doentes um caminho privilegiado para encontrar Cristo, para acolhê-lo e servi-lo”.

“Curar um doente, acolhê-lo, servi-lo, é servir Cristo: o doente é a carne de Cristo”, disse.

O Santo Padre recordou que “o Evangelho de hoje apresenta Jesus que, depois de pregar no sábado, na sinagoga, cura muitos enfermos”.

O Pontífice explicou que apesar dos avanços da ciência, “o sofrimento interior e físico das pessoas suscita fortes interrogações sobre o sentido da doença e da dor e do porquê da morte”.

“Trata-se de perguntas existenciais, às quais a ação pastoral da Igreja deve responder à luz da fé, tendo diante dos olhos o Crucifixo, o qual revela todo o mistério salvífico de Deus Pai, que por amor aos homens entregou o seu próprio Filho”.

Francisco indicou que “a obra salvífica de Cristo não se esgota com a sua pessoa e no arco de sua vida terrena; ela continua mediante a Igreja, sacramento do amor e da ternura de Deus pelos homens”.

“Enviando em missão seus discípulos, Jesus confere a eles um duplo mandato: anunciar o Evangelho da salvação e curar os enfermos. Fiel a este ensinamento, a Igreja sempre considerou a assistência aos doentes como parte integrante da sua missão”.

Todo cristão, assegurou, “é chamado a levar a luz do Evangelho aos que sofrem e aos os assistem, parentes, médicos e enfermeiros, para que o serviço ao doente seja realizado sempre mais com humanidade, com dedicação generosa, com amor evangélico, com ternura”.

“A Igreja mãe, através das nossas mãos, acaricia os nossos sofrimentos e cura as nossas feridas, e o faz com a ternura de mãe”.

Para o Pontífice, a atividade principal de Jesus durante a sua vida pública é precisamente a de “pregar e curar”.

“Com a pregação, Ele anuncia o Reino de Deus e com a cura demonstra que este está próximo, que o Reino de Deus está entre nós”.

O Papa explicou aos milhares de fiéis que se reuniram na Praça São Pedro, que “Vindo sobre a terra para anunciar e realizar a salvação de todo o homem e de todos os homens, Jesus mostra uma especial predileção por aqueles que estão feridos no corpo e no espírito: os pobres, os pecadores, os endemoninhados, os doentes e os marginalizados”.

Desta maneira, “se revela médico seja das almas, seja dos corpos, bom Samaritano do homem”.

Por isso, indicou, Cristo “é o verdadeiro Salvador: Jesus salva, Jesus cuida, Jesus cura”.

Esta atitude de Cristo para com os doentes “nos convida a refletir sobre o sentido e o valor de doença”, assinalou.

O Papa também recordou que no dia 11 de fevereiro se comemora o Dia Mundial do Enfermo e abençoou as iniciativas que estão sendo preparadas para a ocasião. Entre elas, uma vigília de oração em Roma em 10 de fevereiro.

Fonte: ACI

Mães e avós: transmissoras da fé – afirma Papa

Durante a Missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco abordou a importância de custodiar o depósito da fé, um dom –afirmou-, agradável pelo Espírito Santo e irradiado principalmente pelas mulheres, como as mães e as avós.

papa-francisco-3Em sua homilia, o Papa refletiu sobre a segunda Carta de São Paulo a Timóteo, na qual recorda ao discípulo de onde provém a sua “fé pura”. Recebeu-a do Espírito Santo “através da mãe e da avó”.

Francisco afirmou que “são as mães, as avós que transmitem a fé”, mas esclareceu que “uma coisa é transmitir a fé e outra é ensinar as coisas da fé”.

“A fé é um dom, não se pode estudar. Estudam-se as coisas da fé, sim, para entendê-la melhor, mas você nunca chegará à fé com o estudo. Ela é um dom do Espírito Santo, é um presente que vai além de qualquer preparação”, explicou.

E é um presente que passa através do “lindo trabalho das mães e das avós, o belo trabalho destas mulheres” na família, “pode ser também que uma doméstica, uma tia, transmitam a fé”.

“Vem-me à mente esta questão: por que são principalmente as mulheres a transmitir a fé? Simplesmente porque quem nos trouxe Jesus foi uma mulher: foi o caminho escolhido por Jesus. Ele quis ter uma mãe: o dom da fé também passa pelas mulheres, como Jesus passou por Maria”, assinalou. Nesse sentido, disse que “devemos pensar hoje se as mulheres têm a consciência do dever de transmitir a fé”.

Logo, recordou que em sua carta, São Paulo convida Timóteo a custodiar a fé, o depósito, evitando “os vazios mexericos pagãos, as fofocas mundanas”. “Todos nós – alerta – recebemos o dom da fé. Devemos custodiá-lo para que ele pelo menos não se dilua, para que continue a ser forte com o poder do Espírito Santo”. E a fé é custodiada quando reacende este dom de Deus.

“Se nós não temos esse cuidado, a cada dia, de reavivar este presente de Deus que é a fé, a fé se enfraquece, se dilui, acaba por ser uma cultura: ‘Sim, mas, sim, sim, eu sou um cristão, sim…’, uma cultura, somente. Ou a gnose, um conhecimento: ‘Sim, eu conheço bem todas as coisas da fé, eu conheço bem o catecismo’. Mas como você vive a sua fé? E esta é a importância de reavivar a cada dia este dom, este presente: de torná-lo vivo”.

Posteriormente, o Papa advertiu sobre o “espírito de timidez e a vergonha” que contrastam com esta fé viva.

“Deus não nos deu um espírito de timidez. O espírito de timidez vai contra o dom da fé, não deixa que cresça que vá para frente, que seja grande. E a vergonha é aquele pecado: ‘Sim, eu tenho fé, mas eu a cubro, que não se veja muito… ‘. É um pouco daqui, um pouco de lá: é a fé, como dizem os nossos antepassados, água de rosas. Porque eu tenho vergonha de vivê-la fortemente. Não. Esta não é a fé: nem timidez, nem vergonha. Mas o que é? É um espírito de força, de caridade e de prudência. Esta é a fé”, assinalou.

Finalmente, explicou que o espírito da prudência é “saber que nós não podemos fazer tudo que queremos”, significa buscar “as estradas, o caminho, as maneiras” para levar adiante a fé, mas com prudência.

“Peçamos ao Senhor a graça de ter uma fé sincera, uma fé que não é negociável, segundo as oportunidades que surgem. Uma fé que a cada dia procuro reavivá-la, ou pelo menos peço ao Espírito Santo que a revive e assim dê um grande fruto”, expressou.

Fonte: ACI

Papa Francisco volta à América do Sul em 2015 e 2016

Durante o voo da Philippines Airlines de Manila para Roma, o papa Francisco concedeu uma entrevista coletiva aos 77 jornalistas que estavam a bordo e confirmou que depois de ter vindo ao Brasil em 2013, voltará à América do Sul em 2015.

Foram vários os temas tocados, como as próximas viagens, entre as quais o papa confirmou Equador, Bolívia e Paraguai ainda em 2015, bem como, em setembro, os Estados Unidos, onde visitará Washington, Filadélfia e Nova Iorque. “Entrar nos Estados Unidos pela fronteira do México seria uma coisa muito bonita, como sinal de irmandade, mas ir ao México sem visitar a Virgem de Guadalupe seria um drama…”.

(Photo by Buda Mendes/Getty Images)
(Foto: JMJ Rio 2013 by Buda Mendes/Getty Images)

Também neste ano, Francisco viajará para a República Centro-Africana e para Uganda. “Creio que será no final do ano”, observou. Em 2016, ele pretende ir ao Chile, à Argentina e ao Uruguai, além, possivelmente, do Peru.

O papa falou também do que aprendeu com os filipinos, das suas impressões sobre a pobreza em Manila e em Colombo e da corrupção política. Os pobres são vítimas da cultura do descarte, recordou, destacando ainda a tendência a nos acostumarmos a ver o luxo ao lado da pobreza. “Nós estamos aqui, e lá estão os descartados”. A Igreja deve dar, cada vez mais, o exemplo da rejeição de toda mundanidade. O papa assegurou que, “para nós, os consagrados, os bispos, os sacerdotes, as freiras, os leigos, o pecado mais grave é a mundanidade”. Por isso, “a Igreja tem que se despojar”. Francisco citou o caso de um sacerdote que acompanhou um mendigo ao hospital porque ele tinha dor de estômago. Em uma ocasião anterior, tinham lhe dado apenas uma aspirina. “Ele tinha peritonite. Se ele fosse sozinho até o hospital, iam descartá-lo e ele iria morrer”.

A colonização ideológica da família, a abertura à vida, a paternidade e a maternidade responsável e a contracepção também fizeram parte da conversa. O pontífice explicou que a colonização ideológica consiste em “mudar uma mentalidade ou estrutura” com uma ideia que nada tem a ver com os afetados. Acontece no âmbito da família também. “Durante o sínodo, os bispos africanos se queixavam de que certos empréstimos são concedidos com determinadas condições. Há quem se aproveite das necessidades de um povo como uma oportunidade para lucrar com as crianças. Mas não é nenhuma novidade. As ditaduras do século passado fizeram o mesmo, entraram com as suas doutrinas. Pensem na juventude hitlerista…”.

Sobre a contracepção, Francisco disse que “a palavra-chave para responder ao desafio é a paternidade responsável. Cada pessoa, no diálogo com o seu pastor, procura o jeito adequado de viver essa paternidade. Me desculpem, mas há alguns que acham que, para ser bons católicos, temos que ser como coelhos”.

“Para as pessoas mais pobres, o filho é um tesouro. Paternidade responsável, mas também considerar a generosidade desse pai ou dessa mãe que vê no filho ou na filha um tesouro”.

Não faltou a referência à liberdade de expressão e às reações aos insultos: quando se provoca constantemente, corre-se o risco de uma reação injusta, “porque é humano”. O papa afirmou que uma reação violenta é sempre ruim, motivo pelo qual a liberdade precisa ser acompanhada pela prudência.

Quanto à corrupção política no mundo, Francisco disse que, em 2001, perguntou ao chefe do gabinete da presidência argentina quanto das ajudas realmente chegava ao destino. Ele respondeu: 35%. Em outra ocasião, ofereceram a ele, quando ainda era arcebispo de Buenos Aires, um donativo de 400 mil dólares para os pobres. Mas ele teria que “doar” de volta, depois, a metade do valor para os próprios “doadores”.

 

Fonte: Zenit