Papa Francisco recorda 10 anos de falecimento de São João Paulo II

Ao final da catequese, O Papa Francisco saudou os milhares de peregrinos que chegaram à Praça de São Pedro provenientes de diversas partes do mundo, e recordou a figura de São João Paulo II na véspera do décimo aniversário do seu falecimento.

Papa João Paulo II recebe o então cardeal Jorge Mario Bergoglio.
Papa João Paulo II recebe o então cardeal Jorge Mario Bergoglio.

“Dirijo um pensamento especial aos jovens, os doentes e aos recém casados. Amanhã recordamos o décimo aniversário da morte de São João Paulo II: seu exemplo e seu testemunho estão sempre vivos entre nós”, afirmou Francisco em sua saudação em italiano.

“Queridos jovens, aprendam a confrontar a vida com seu ardor e entusiasmo; queridos doentes, levem com alegria a cruz do sofrimento como ele nos ensinou; e vocês, queridos recém casados, ponham Deus sempre no centro, para que sua história conjugal tenha mais amor e mais felicidade”, expressou.

São João Paulo II faleceu em 2 de abril de 2005 às 21:37 horas, na noite prévia ao Domingo da Divina Misericórdia, data que ele mesmo instituiu.

Poucos minutos depois, Dom Leonardo Sandri, que era o então Substituto da Secretaria de Estado da Santa Sé (na atualidade é Cardeal Prefeito para a Congregação das Igrejas Orientais), anunciou a notícia às milhares de pessoas congregadas na Praça de São Pedro e ao resto do mundo, que seguia as últimas horas do Pontífice através dos meios de comunicação.

Desde aquela noite até o dia 8 de abril, em que se celebraram as exéquias do defunto pontífice, mais de três milhões de peregrinos renderam homenagem ao Papa polonês, fazendo inclusive 24 horas de fila para poder entrar à Basílica de São Pedro.

No dia 28 de abril, Bento XVI dispensou do tempo de cinco anos de espera depois da morte do candidato à beatificação, para iniciar a causa de João Paulo II. A causa foi oficialmente aberta pelo Cardeal Camillo Ruini, vigário geral para a diocese de Roma, em 28 de junho de 2005.

Bento XVI o beatificou em 1 de maio de 2011 e foi canonizado pelo Papa Francisco em 27 de abril de 2014, junto de São João XXIII.

São João Paulo II liderou a Igreja Católica durante 26 anos e 5 meses, sendo o seu o terceiro pontificado mais longo nos mais de 2.000 anos de história da Igreja.

Fonte: ACI Digital

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Ser sentinelas do amanhã: Papa explica o significado do Tríduo

“Não nos limitemos a celebrar a paixão do Senhor, mas entremos no mistério, façamos nossos os seus sentimentos, as suas atitudes, como nos convida a fazer o apóstolo Paulo: ‘Tenhais em vós mesmos os sentimentos de Cristo Jesus’. Assim, a nossa será uma ‘feliz Páscoa’”.

papa-francisco-3Como não podia ser de outra maneira, o Papa Francisco dedicou a Audiência Geral desta quarta-feira da Semana Santa a falar precisamente sobre o Tríduo da paixão, morte e ressurreição de Cristo, “que é o ápice de todo o ano litúrgico e também o ápice da nossa vida cristã”. Deste modo repassou as celebrações mais destacadas destes dias destacando que todo cristão está chamado a ser “sentinelas da manhã”.

O Pontífice explicou que no primeiro dia se comemora a Última Ceia e o lava pés. “Jesus – como um servo – lava os pés de Simão Pedro e dos outros onze discípulos. Com esse gesto profético, Ele exprime o sentido da sua vida e da sua paixão, aquele do serviço a Deus e aos irmãos”.

Precisamente, o Papa destacou que isso “aconteceu também no nossoBatismo, quando a graça de Deus nos lavou do pecado e fomos revestidos de Cristo. Isso acontece cada vez que fazemos o memorial do Senhor naEucaristia: fazemos comunhão com Cristo Servo para obedecer ao seu mandamento, aquele de nos amarmos como Ele nos amou”.

“Se nos aproximamos da santa Comunhão sem estarmos sinceramente dispostos a lavarmos os pés uns dos outros, não reconhecemos o Corpo do Senhor. É o serviço de Jesus que doa a si mesmo, totalmente”.

Na sexta-feira se celebra o mistério da morte de Cristo “e adoramos a cruz”. “Nos últimos instantes de vida, antes de entregar o espírito ao Pai, Jesus disse: ‘Está consumado!’”.

“E o que significa esta palavra?”, perguntou-se Francisco. “Significa que a obra da salvação está cumprida, que todas as Escrituras encontram seu cumprimento no amor de Cristo, Cordeiro imolado. Jesus, com seu Sacrifício, transformou a maior injustiça no maior amor”.

Destacando como o testemunho de Jesus inspirou muitas pessoas que também deram sua vida, recordou “um heroico testemunho” de um sacerdote da Diocese de Roma que foi assassinado na Turquia, local onde realizava um trabalho missionário, o Pe. Andrea Santoro. O sacerdote foi assassinado por um estudante muçulmano radical em sua paróquia em 5 de fevereiro de 2006 enquanto se encontrava em sua paróquia.

Francisco recordou que poucos dias antes deste acontecimento, escreveu: “Estou aqui para morar no meio desse povo e permitir a Jesus fazê-lo emprestando-lhe a minha carne… Uma pessoa se torna capaz de salvação somente oferecendo a própria carne. O mal do mundo seja suportado e a dor seja partilhada, absorvendo-a na própria carne até o fim, como fez Jesus”.

Este e outros testemunhos e exemplos “nos apoiam em oferecer a nossa vida como dom de amor aos irmãos, à imitação de Jesus”.

Deixando de lado o discurso que tinha preparado, o Santo Padre refletiu ainda mais sobre este assunto. “E também hoje há tantos homens e mulheres, verdadeiros mártires que oferecem suas vidas com Jesus para confessar a fé, somente por esse motivo. É um serviço, serviço do testemunho cristão até o sangue, serviço que Cristo noz fez: redimiu-nos até o fim”.

“Que belo será se todos nós, ao fim da nossa vida, com os nossos erros, os nossos pecados, também com as nossas boas obras, com o nosso amor ao próximo, possamos dizer ao Pai como Jesus: ‘Está consumado’; não com a perfeição com a qual Ele disse, mas dizer: ‘Senhor, fiz tudo o que pude fazer. Está consumado’. Adorando a Cruz, olhando Jesus, pensemos no amor, no serviço, na nossa vida, nos mártires cristãos e também nos fará bem pensar no final da nossa vida. Ninguém de nós sabe quando isso vai acontecer, mas podemos pedir a graça de poder dizer: ‘Pai, fiz o que pude. Está consumado’”.

Por sua parte, no Sábado Santo “é o dia em que a Igreja contempla o “repouso” de Cristo no túmulo depois do vitorioso combate da cruz”.

E neste dia, “a Igreja, uma vez mais, se identifica com Maria: toda a sua fé é recolhida nela, a primeira e perfeita discípula, a primeira e perfeita crente. Na obscuridade que envolve o criado, Ela permanece sozinha a manter acessa a chama da fé, esperando contra toda esperança na Ressurreição de Jesus”.

Pela tarde, na Vigília Pascal, “celebramos Cristo Ressuscitado centro e fim do cosmo e da história; vigiamos cheios de esperança à espera do seu retorno, quando a Páscoa terá a sua plena manifestação”.

O Papa alertou de como “às vezes a escuridão da noite parece penetrar na alma; às vezes pensamos: ‘agora não há mais nada a fazer’ e o coração não encontra mais a força de amar… Mas justamente naquela escuridão Cristo acende o fogo do amor de Deus: um brilho quebra a escuridão e anuncia um novo início”.

Sobre o mesmo, o Papa Francisco indicou que “no escuro mais profundo, nós sabemos que a noite é ‘mais noite’, é mais escura pouco antes que comece o dia”.

“A pedra da dor é abatida, deixando espaço à esperança. Eis o grande mistério da Páscoa! Nesta noite santa, a Igreja nos entrega a luz do Ressuscitado, para que em nós não haja o remorso de quem diz ‘por agora…’, mas a esperança de quem se abre a um presente cheio de futuro: Cristo venceu a morte, e nós com Ele”.

Neste ponto, o Papa assegurou que “a nossa vida não termina diante da pedra de um sepulcro, a nossa vida vai além com a esperança em Cristo que ressuscitou justamente daquele sepulcro”.

“Como cristãos, somos chamados a ser sentinelas da manhã, que sabem discernir os sinais do Ressuscitado, como fizeram as mulheres e os discípulos reunidos no sepulcro na aurora do primeiro dia da semana.”, concluiu o Papa.

Por Alvaro de Juana – ACI Digital

[Formação] Igreja Católica: Dois mil anos de história

“Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja… e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela.” (Mt 16,18).

VATICAN-POPE-VOTE-CONCLAVE-FRANCIS IPela História da Igreja podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres durante 2000 mil anos; e nenhuma outra instituição humana teve uma seqüência ininterrupta de governantes. Já são 265 Papas desde Pedro de Cafarnaum.

Esta façanha só foi possível porque ela é verdadeiramente divina; divindade esta que provém Daquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18), para salvar toda a humanidade.

Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, “tinha tudo para não dar certo”. Ao invés de escolher os “melhores” homens do Seu tempo, generais, filósofos gregos e romanos, etc., Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galileia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus.

“Será que pode sair alguma coisa boa da Galileia?” Isto, para deixar claro a todos os homens, de todos os tempos e lugares, que “todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós” (2Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.

Aqueles Doze homens simples, pescadores na maioria, “ganharam o mundo para Deus”, na força do Espírito Santo que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. “Sereis minhas testemunhas… até os confins do mundo” (At 1, 8).

Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo, e ali  plantaram o Cristianismo para sempre. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 67, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano de Cartago(†220) dizer que: “o sangue dos mártires era semente de novos cristãos”. Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos.  Talvez isto tenha feito os Padres da Igreja dizerem que “christianus alter Christus” (o cristão é um outro Cristo), que repete o caminho do Mestre.

Mas estes homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os 12 Césares romanos: Décio, Dioclesiano, Valeriano, Trajano, Domiciano, etc., até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue. E nem mesmo o imperador Juliano, por volta do ano 390, o apóstata, conseguiu fazer recuar o cristianismo, e no leito de morte exclamava: “Tu venceste, ó galileu!”.

O grande Império se ajoelhou diante de Cristo; a orgulhosa espada romana se curvou diante da Cruz.

A marca impressionante desta Igreja invencível e infalível, esteve sempre na pessoa do sucessor de Pedro, o Papa. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou célebre: “Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus” (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo). Já é um cadeia de 266 Papas, ininterrupta. Jamais se viu isso em qualquer outra Instituição humana. Os Impérios acabaram: Egípcio, Babilônico, Caldeu, Persa, Grego, Romano, Mongol… mas a marcha inexorável da Santa Igreja continua.

“Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja… e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, e outras partes , surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Era o pelagianismo, o maniqueísmo, o gnosticismo, o macedonismo, nestorianismo, etc.. Mas o Espírito Santo incumbiu-se de destruir todas elas,  e o barco da Igreja continuou o seu caminho até nós.

Os grandes defensores da fé e da sã doutrina, foram os “Padres” da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (†102), Irineu de Lião (†202),  Cipriano de Cartago(† 258), Hilário de Poitiers (†367), Cirilo de Jerusalém (†386), Anastácio de Alexandria (†373), Basílio (†379), Gregório de Nazianzo (†394), Gregório de Nissa (†394), João Crisóstomo de Constantinopla (†407), Ambrósio de Milão (†397), Agostinho de Hipona (†430), Jerônimo (420), Éfrem (†373), Paulino de Nola (†431), Cirilo de Alexandria (†444), Leão Magno (†461), e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos  primeiros séculos.

Cristo deixou a Sua Igreja na terra como “a coluna e o sustentáculo da verdade” 1Tm 3,15). Todas as outras comunidades cristãs foram  derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, etc.

Depois que desabou o Império Romano do ocidente, coube à Igreja o papel de mãe destes filhos abandonados nas mãos dos bárbaros. S.Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, enfrentou Átila, rei dos hunos, às portas de Roma, e impediu que este bárbaro, o “flagelo da História”, destruísse Roma; o mesmo fez depois com Genserico. Aos poucos a Igreja foi cristianizando os bárbaros, até que o rei e a rainha dos francos, Clovis e Clotilde, recebessem o batismo no ano 500. Era a entrada maciça dos bárbaros no cristianismo. Nascia a França católica; “a filha mais velha da Igreja”. Papel importantíssimo nesta conquista lenta e silenciosa coube aos monges e seus mosteiros espalhados em toda a Europa, especialmente os beneditinos, que preservaram a cultura do Ocidente. A Igreja salvou o mundo da destruição dos Bárbaros.

Mais adiante, no Natal do ano 800, na Catedral de Reims, na França, o rei franco Carlos Magno era coroado pelo Papa. Também os bárbaros se rendiam à fé de Cristo. Isto foi possível graças aos milhares de evangelizadores que percorreram toda a Europa anunciando a salvação trazida por Jesus ao mundo.

Em toda a Idade Média imperou a marca do cristianismo na Europa. Aspirava-se e respirava-se a fé. Surgiram as Catedrais como a bela expressão da fé; as Cruzadas ao Oriente no zelo de libertar a Terra Santa profanada; as Universidades cristãs, Bolonha, Sorbonne, Oxford, Salamanca, Coimbra, La Sapienza, etc, todas fundadas pela Igreja de Cristo. A Igreja é a mãe da cultura e do saber no Ocidente.

Mas a fé sempre esteve ameaçada; nos tempos modernos levantaram-se contra a Igreja as forças do materialismo, do comunismo, do nazismo, do racionalismo e iluminismo ateu; e fizeram milhares de mártires cristãos, especialmente neste triste século vinte que há pouco findou.

Certa vez, Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou “quantas legiões de soldados tinha o Papa”; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo. Mas a Igreja continua como nunca, até o final da História, quando Cristo voltará para assumir a Sua Noiva. Será as Bodas definitivas e  eternas do Cordeiro com a Sua  Igreja.

 Por Prof. Felipe Aquino

A verdadeira conversão, explica o papa

O Papa Francisco refletiu em sua homilia de hoje da Missa na Casa Santa Marta sobre o que todo católico deve fazer para conseguir o perdão de Deus e sobre a necessidade de arrancar a hipocrisia do coração.

Tomando a leitura do Profeta Isaías proclamada na celebração o Pontífice explicou que o que ele mesmo pede ao povo é um convite de Deus: “Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem”, defendendo órfãos e viúvas, ou seja, “aqueles que ninguém recorda”, entre os quais também se encontram “os idosos abandonados”, “as crianças que não vão à escola” e aqueles “que não sabem fazer o sinal da cruz”.

mulher1“Mas como eu posso me converter? ‘Aprendam a fazer o bem!’. A conversão. A sujeira do coração não se remove como você remove uma mancha: vamos a lavanderia e saímos limpos … remove-se com o ‘fazer’: tomar um caminho diferente, uma estrada diferente daquela do mal. ‘Aprendam a fazer o bem’”.

Continuando, Francisco respondeu à pergunta “E como faço o bem?”. “É simples! ‘Busquem a justiça, socorram o oprimido, façam justiça ao órfão, defendam a causa da viúva. Recordemos que em Israel os mais pobres e necessitados eram os órfãos e as viúvas”.

“Façam justiça a eles, vão onde estão as chagas da humanidade, onde há tanta dor… E assim, fazendo o bem, você irá lavar o seu coração”.

Neste sentido, o Papa disse: “Se você fizer isso, se você vem por este caminho, no qual eu convido você – nos diz o Senhor – ‘ainda que os seus pecados sejam como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve’”.

“É um exagero, o Senhor exagera: mas é a verdade! O Senhor nos dá o dom do seu perdão. O Senhor perdoa generosamente. ‘Mas eu perdoo você até aqui, depois vamos ver o resto…’ Não! O Senhor perdoa sempre tudo! Tudo! Mas se você quer ser perdoado, você tem que iniciar o caminho do fazer o bem. Este é o dom!”.

Sobre o Evangelho do dia no qual Jesus adverte contra os que querem sempre ter os primeiros lugares, o Papa explicou que “todos somos astutos e sempre encontramos um caminho que não é o certo, para parecer mais justo do que somos: é o caminho da hipocrisia”.

“Esses fingem de se converter, mas o seu coração é uma mentira: eles são mentirosos! É uma mentira … O seu coração não pertence ao Senhor; pertence ao pai de todas as mentiras, Satanás”.

O Papa assegurou que “mil vezes Jesus preferiu pecadores a eles. Por quê? Porque os pecadores diziam a verdade sobre si mesmos. ‘Fique longe de mim, Senhor, que eu sou um pecador!': Pedro disse isso, uma vez. Eles nunca disseram isso”, mas pelo contrário dizem: “Obrigado Senhor, porque eu não sou um pecador, porque sou justo…”.

Fonte: ACI

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Papa pede o fim da violência no Iraque e na Síria, também oração dos cristãos.

papa encontro virtualDepois da oração do Ângelus de ontem, o Papa Francisco denunciou novamente a situação dramática que vivem os cristãos na Síria e no Iraque por causa da violência e da perseguição.

Francisco lamentou que “infelizmente não param de chegar notícias dramáticas sobre violência, sequestros e abusos contra cristãos e outras minorias”.

“Queremos assegurar aos envolvidos nestas situações que não nos esquecemos deles, mas estamos próximos e rezamos insistentemente para que o quanto antes se coloque um fim à brutalidade intolerável da qual são vítimas”.

O Papa indicou que “junto com os membros da Cúria Romana ofereci nesta intenção a última Santa Missa dos Exercícios Espirituais, sexta-feira passada”.

“Ao mesmo tempo convido a todos, segundo as suas possibilidades, que se empenhem para aliviar os sofrimentos de todos os que estão submetidos a uma dura provação somente por causa da fé que professam”.

Ao terminar, o Santo Padre pediu aos fiéis que rezem “por estes irmãos e irmãs que sofrem por causa da fé na Síria e no Iraque”, e depois pediu uns segundos de silêncio.

Fonte: ACI